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Hematology, Transfusion and Cell Therapy ; 44(Supplement 2):S62, 2022.
Article in English | EMBASE | ID: covidwho-2179107

ABSTRACT

Introducao: A doenca falciforme (DF) e uma condicao genetica frequente no Brasil caracterizada pela presenca da hemoglobina S nas hemacias. No inicio da pandemia do novo coronavirus, houve receio de que pacientes com DF tivessem maior risco de desenvolver doencas mais graves em decorrencia dessa infeccao viral. Contudo, dados publicados ate o momento nao apresentam consenso sobre o real impacto da DF na evolucao da infeccao pelo SARS-CoV-2 e muitos sao os questionamentos sobre a prevalencia da COVID-19 nesta populacao. Como essa populacao e imunossuprimida, a infeccao pelo novo coronavirus pode ser uma condicao associada a maior morbimortalidade, sendo importante compreender como este virus pode afetar os pacientes com DF. Objetivos: relatar os casos clinicos de duas pacientes com DF e COVID-19 atendidas no ambulatorio do Hemocentro de Belo Horizonte da Fundacao Hemominas. Material e metodos: o diagnostico da COVID-19 e os dados sobre sua evolucao clinica e laboratorial foram acessados por consulta aos relatorios de atendimento ambulatorial. Este estudo foi aprovado pelo Comite de Etica em Pesquisa da Fundacao Hemominas, CAAE: 36853820.5.0000.5118. Resultados: Caso 1 - paciente do sexo feminino, 20 anos, homozigota SS, apresentou anemia sendo necessaria a realizacao de transfusao de concentrado de hemacias e suplementacao de oxigenio. Nao estava em regime de hipertransfusao e nao fazia uso de hidroxiureia. A angiotomografia do torax revelou trombo em ramo segmentar para lobo medio;derrame plural bilateral, maior a esquerda;e importantes consolidacoes pulmonares em lobos inferiores. Foi coletado swab da nasofaringe para pesquisa do SARS-CoV-2 e por meio de RT-qPCR foi confirmada a COVID-19. A paciente apresentou melhora clinica e recebeu alta. Caso 2 - paciente do sexo feminino, 61 anos, com hemoglobinopatia SC deu entrada no hospital com dor no corpo e fraqueza. Nao estava em regime de hipertransfusao e nao fazia uso de hidroxiureia. Tinha historia pregressa de sindrome toracica aguda, retinopatia e hepatite C. Permaneceu internada no hospital para suplementacao de oxigenio e tratamento com dexametasona e enoxaparina. Foi coletada amostra de swab da nasofaringe para realizacao de RT-qPCR para SARS-CoV-2 e o resultado foi positivo. Apos 5 dias de internacao, a paciente recebeu alta. Discussao: Diferente do esperado, as pacientes com DF e infeccao pelo SARS-CoV-2 apresentaram evolucao clinica favoravel, uma vez que nenhuma apresentou quadro clinico grave da COVID-19 e ambas se recuperaram da infeccao. Conclusao: Nossos dados sugerem que a DF nao aumentou o risco de desenvolver formas graves de COVID-19 nas pacientes. Embora esse achado seja corroborado por relatos de caso em diferentes paises, ainda sao necessarios mais estudos para avaliacao dos fatores de maior gravidade pela COVID-19 em pacientes com DF, a fim de reduzir possiveis desfechos desfavoraveis nessa populacao. Copyright © 2022

2.
article |Brazil |controlled study |coronavirus disease 2019 |human |IC95 |nonhuman |Severe acute respiratory syndrome coronavirus 2 ; 2021(Revista de Saude Publica)
Article in English | WHO COVID | ID: covidwho-1818705

ABSTRACT

Objetivos: Estimar a prevalência e fatores associados à hesitação ao uso da vacina contra o vírus SARS-CoV-2 no Maranhão, Brasil. Métodos: Estudo transversal de base populacional realizado de 19 a 30 de outubro de 2020. As estimativas consideraram agrupamento, estratificação e não resposta. A seleção da amostra foi realizada em três estágios (estrato, setores censitários e domicílio). Após análise sistemática, em cada estrato foram selecionados trinta setores, totalizando 150 setores, sendo o número de domicílios em cada setor fixado em 34, totalizando 5.100 domicílios e um indivíduo por domicílio (residente pelo menos há seis meses e com um ano de idade ou mais) selecionado por amostra aleatória simples. A intenção de ser vacinado foi questionada aos participantes. Foi realizada análise descritiva (frequências ponderadas) e teste do qui-quadrado de Pearson para verificar associação univariada entre as variáveis independentes e o desfecho (p < 0,05). Realizou-se análise multivariada robusta utilizando-se modelagem hierarquizada em três níveis. Resultados: Foram entrevistados 4.630 indivíduos. A prevalência de hesitação vacinal foi de 17,5% (IC95% 16,1–19,1%). Após ajuste final do modelo, a hesitação vacinal foi estatisticamente maior entre moradores das cidades de Imperatriz (24,0%;RP = 1,48;IC95% 1,09–2,02) e de munícipios da Grande Ilha de São Luís (20,7%;RP = 1,34;IC95% 1,02–1,76), pessoas do sexo feminino (19,8%;RP = 1,44;IC95% 1,20–1,75), idosos (22,8%;RP = 1,79;IC95% 1,30–2,46), pertencentes às religiões de denominação evangélica (24,1%;RP = 1,49;IC95% 1,24–1,79) e entre aqueles sem relato de sintomas (18,6%;RP = 1,24;IC95% 1,02–1,51). Outras características socioeconômicas e demográficas, assim como variáveis relacionadas ao mercado de trabalho, comportamentos e condições de saúde dos entrevistados, não tiveram diferença estatística. Conclusão: A prevalência de hesitação vacinal no Maranhão e sua associação com fatores individuais, contextuais e clínicos revelam os grupos e contextos mais resistentes e que devem merecer atenção especial das estratégias públicas para garantir a ampla vacinação. Descritores: Infecções por Coronavirus, prevenção & controle. Recusa de Vacinação, psicologia. Conhecimentos, Atitudes e Prática em Saúde. Inquéritos Epidemiológicos.

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